Aqui nos Açores, os lacticínios são de uma qualidade ímpar. Recentemente, descobri as natas frescas produzidas na ilha Terceira: espessas, amareladas, gordas, com um sabor puro... Não via natas assim desde a minha infância em França, onde eram vendidas avulso e somente nas leitarias. Quem nunca provou natas assim, "de verdade", não conhece o seu sabor original, aquele que nunca haviam de ter perdido. Apesar das - muitas - calorias que contêm, não quero mais nada...! Com elas resolvi testar esta receita de tarte típica da região francófona de Québec - Canadá. Como o doce só leva basicamente dois ingredientes - xarope de acer e natas, esses têm de ser de muito boa qualidade. Fica uma tarte gulosa com um intenso sabor à caramelo, bastante próximo da célebre barra Twix. Uma delícia...
Ingredientes para 6 pessoas
Massa quebrada
- 1 ovo batido
- 125 g de manteiga amolecida cortada em pedacinhos
- 250 g de farinha de trigo + um pouco para polvilhar
- 1 pitada de sal fino
Recheio
- 350 g de xarope de acer (xarope de bordo, maple syrup, sirop d'érable)
- 150 ml de natas frescas espessas
Ingredientes para 6 pessoas
Massa quebrada
- 1 ovo batido
- 125 g de manteiga amolecida cortada em pedacinhos
- 250 g de farinha de trigo + um pouco para polvilhar
- 1 pitada de sal fino
Recheio
- 350 g de xarope de acer (xarope de bordo, maple syrup, sirop d'érable)
- 150 ml de natas frescas espessas
Preparação
Preparar a massa: peneirar a farinha em monte sobre a bancada e adicionar o sal. Colocar o ovo no meio, assim como os pedacinhos de manteiga. Amassar com as mãos, juntando 3 colheres (sopa) de água gelada aos poucos.
Amassar o mais rapidamente possível para a massa não aquecer. Formar uma bola, embrulhar em filme transparente e reservar no frigorífico por 1 hora.
Estender a massa com o auxílio de um rolo na bancada polvilhada de farinha, formando um disco. Forrar uma tarteira com a massa e reservar no frigorífico.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Colocar o xarope de acer num tachinho. Levar ao lume médio e deixar reduzir por 5 minutos.
Juntar as natas e cozinhar por mais 10 minutos, mexendo com frequência até o preparado se apresentar cremoso.
Retirar o tacho do lume e espalhar o preparado sobre a massa. Levar ao forno por 35-40 minutos, a 180ºC.
Retirar do forno e deixar amornar. Servir a tarte morna, com bolas de gelado de baunilha.
Fonte : receita adaptada da revista francesa Cuisine et Vins de France - nº 120
Preparar a massa: peneirar a farinha em monte sobre a bancada e adicionar o sal. Colocar o ovo no meio, assim como os pedacinhos de manteiga. Amassar com as mãos, juntando 3 colheres (sopa) de água gelada aos poucos.
Amassar o mais rapidamente possível para a massa não aquecer. Formar uma bola, embrulhar em filme transparente e reservar no frigorífico por 1 hora.
Estender a massa com o auxílio de um rolo na bancada polvilhada de farinha, formando um disco. Forrar uma tarteira com a massa e reservar no frigorífico.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Colocar o xarope de acer num tachinho. Levar ao lume médio e deixar reduzir por 5 minutos.
Juntar as natas e cozinhar por mais 10 minutos, mexendo com frequência até o preparado se apresentar cremoso.
Retirar o tacho do lume e espalhar o preparado sobre a massa. Levar ao forno por 35-40 minutos, a 180ºC.
Retirar do forno e deixar amornar. Servir a tarte morna, com bolas de gelado de baunilha.
Fonte : receita adaptada da revista francesa Cuisine et Vins de France - nº 120
A descrição que deixas faz com que tenha ficado com uma enorme vontade de experimentar essas natas!
ResponderEliminarAqui onde vivo no norte existe uma fabrica de queijo a MAF, que ate ah bem poucos anos vendia natas avulso dessas espessas, gordas e amarelas , e tb uma manteiga que ate hoje nunca mais comi nada igual, enfim deixaram de vender natas e de fazer manteiga porque a Asae nao deixa, agora so produzem queijo o que é uma pena, terei de ir aos Açores para voltar a encontrar essas natas, a tarte tem um aspecto ótimo, parabens. anabela
ResponderEliminarQuando era pequena a minha mãe ia buscar leite acabado de ordenhar a uns senhores amigos. Ainda vinha quente e a minha mãe fervia-o logo. À superfície formava-se uma nata expessa, consistente e amarelada. Era óptima para comer no pão com um pouco de sal.. A minha mãe usava-as para fazer bolos. Com esta tua descrição fiquei mesmo com saudades dessas natas..
ResponderEliminarEsta tarte deve ter ficado com uma consistência e sabor únicos!
beijinhos
Infelizmente temos que nos limitar aos produtos existentes no mercado! Por aqui nem natas "verdadeiras" nem xarope de ácer...
ResponderEliminarEu sou do contra só de pensar nessas natas!!!!prefiro das de pacote hehe
ResponderEliminarBem mas essa fatia de tarte até me fazia esquecer o cheiro dessas natas, tem um ar divino.
bjinhos
Menina, que delícia de tarte.
ResponderEliminarcá no continente há xarope de acer no corte ingles
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